terça-feira, março 13, 2012

DE MÃOS DADAS COM O GAVIN E A ELENY, E ESTENDENDO AS MÃOS A TODOS

Respondendo ao ataque que a Associação de Capelania Evangélica Hospitalar sofreu nos últimos dias, segue minha pequena voz.
De repente, parece, a grita sobe e a gente se apavora. Uns olham de lado para ver se alguém testemunhou o medo. Outros gritam de volta, só que mais fino como o som que foge. Outros mais ficam de longe entre silêncios de aprovação ou vaia. O pior é quando o ataque vem com acusações de meia boca, mas que colam como caca de pombo nos telhados da cidade. Afeita à vitimização da cidadevisão social desta (pós)modernidade, as calçadas estão cheia de minorias vitimizadas que não vêm os próprios telhados de vidro.
De um lado, uma organização cristã que dá de tudo para ajudar enfermos nas suas necessidades, sejam físicas sejam da alma. Andam milhas extras e não batem os pés, estendem as mãos e não as agitam iradas, vêem carências e não fazem acepção desonrosa a respeito de quem recebe o benefício. É gente que reconhece a própria falta ou fraqueza e não se tem em melhor conta do que as pessoas a que serve. Sequer odeia quem a ataca.

Do outro lado, parada na contramão do tempo e das circunstâncias, uma minoria que se pretende majoritária vai levada pela onda do politicamente correto para si mesma, e que se dane os demais. Enfiam os pés pelas mãos, confundindo bom senso com dobras de consenso e direito da minoria com obras de autojustiça.
Aos perseguidos, junto minhas costas para levar a cargas e aguentar as vergastas. Vou, mas vou cantando o refrão do crente:
Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós (Mateus 5.10-12).

Se acaso alguém indaga: É, no céu. Mas e a obra, aqui? – respondo que confio mais nAquele que me mandou a ajudar o necessitado do que no sucesso do meu trabalho. Em frente, gente! Enfrente o mal com o bem, abençoando os necessitados que atacam, orando por eles diante de Deus.

Aos atacantes, digo: Ô meus! Pensem um pouco. Se algo ou alguém lhes parece ser de grande ameaça, vai ver que é grande mesmo. Por que é que ninguém escreve livro ou promove campanha ou passeata conta saci-pererê e papai-noel?

Não tenham medo do evangelho. Ele não invade hospitais com campanha difamatória contra vontades enfermiças, mas com o amor cristão. Quando indagados sobre a fé que motiva seu amor, os crentes se sentem em liberdade para dar testemunho de sua fé. O evangelho não invade, mas persuade, pois é sabedoria e poder de Deus para salvação transformadora de todo aquele que crê. O mau cidadão vira bom cidadão do reino de Deus e da terra, o que mentia deixa de mentir porque se torna membro do povo de Deus, o que roubava deixa de roubar para trabalhar para seu sustento e para ser generoso, o que era tomado de ira maligna, entrega-se Àquele que julga – e os que ouvem Sua voz, incluindo você, poderão ser transformados, de atacantes a perseguidos!

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